quarta-feira, 11 de março de 2009

Entrevista a Medina Carreira, Professor levanta o véu da “Política Meretriz ”

O Social/Espartanos assistiu á entrevista de Mário Crespo a Medina Carreira, e decidimos partilhar com o leitor algumas das preocupações, que as considerações proféticas deste Professor Universitário, crítico das finanças públicas portuguesas, afloraram ao colocar " o dedo na ferida". Nos últimos 10 anos a dívida portuguesa têm aumentado diariamente 48 milhões de euros. A frontalidade chega a arrepiar, um discurso simples sem grandes artifícios, sem especulações, Medina Carreira levanta o véu que cobre os podres da vida política e económica deste nosso Portugal. Tudo o que Medina Carreira disse, na nossa opinião não poderia estar mais correcto. No decorrer da entrevista, Medina refere que presentemente em Portugal não existem partidos políticos, mas sim pessoas que estão ali num emprego. Na esmagadora maioria, estes políticos no entender do Professor e no nosso, não fazem coisíssima alguma, limitam-se a esperar que o tempo passe. Em cada bancada parlamentar existem quatro ou cinco a representar o partido, estes "oradores" quando fazem uso da palavra, nada dizem que possa ter interesse, alimentando discussões sem conteúdo relevante… “é isto que chamam de politica!?” pergunta Medina Carreira. Depois do retrato feito, somos forçados a comungar das mesmas preocupações e opiniões de Medina, então perguntamos: são estes os políticos que estão interessados em encontrar soluções para a crise, e para o colapso social que nos está a bater à porta?Será que o voto de todos nós, apenas tem a utilidade de colocar num “poleirinho confortavelmente pantanoso” indivíduos que ambicionam “tachos” políticos? Afinal o que é isto a que estamos a assistir? Será isto política? Como terá referido Medina Carreira, "nem Jesus Cristo teria soluções, nesta emergência com a grave crise internacional que paira, o que se pode fazer é subsidiar os mais necessitados e o resto é conversa", enquanto as escolas não fortalecerem as bases, bem como os princípios e valores morais dos seus alunos, não seremos capazes de encontrar as almejadas soluções, vamos continuar sonolentos, embriagados pelo sonho esperançoso do sebastianismo, cercados e carimbados pela entidade redutora, que nos continua a agrilhoar ao fado, saudade e ao valha-nos Deus da Igreja.
Segundo informação que me fizeram chegar os meus companheiros espartanos, o Professor Pedro Duarte, terá sugerido na aula um breve debate sobre esta entrevista, na minha opinião pessoal (Hugo Vaz), bem como na dos restantes Espartanos, necessário e pertinente. Não me vou despedir sem antes deixar uma questão ao leitor: Onde fica, e para quem fica a preocupação social, depois da debandada demissionária do “Corpus Políticus” português?
Written by:Social/Espartanos

Sem comentários:

Enviar um comentário